sábado, 14 de setembro de 2013

A Verdadeira História da Família Perron--- A história que deu origem ao filme "Invocação do mal"



Todos os fatos conhecidos do que realmente aconteceu com a família Perron na cidade de Harrisville, em Rhode Island, foram narrados em um livro em 3 partes escrito por Andrea Perron, House of Darkness, House of Light: The True Story, que na época dos acontecimentos tinha apenas 12 anos de idade e que manteve-os em segredo por 30 anos antes de publicar sua históra.

Embora ainda exista muito ceticismo sobre o que de fato ocorreu, esta assombração é considerada uma das mais bem documentadas e foi investigada pelo casal Ed e Lorraine Warren, que estiveram envolvidos nos casos de Amityville e da família Snedeker, cuja a história serviu de base para o filme Evocando Espíritos.
No inverno de 1970, Roger e Carolyn Perron compraram a residência onde pretendiam criar seus 5 filhos. A casa fora construída em um terreno muito bonito e até onde sabiam, 8 gerações da família anterior haviam vivido ali. O local dava todos os indícios de que seria o lugar perfeito para eles e seus filhos levarem a vida que sempre sonharam.

Porém o que não lhes foi dito, é que também era uma casa repleta de dor e agonia. Muitos dos moradores anteriores haviam morrido no local e dois deles haviam se enforcado. Sendo que um deles nas vigas do celeiro.

Segundo Andrea, assim que se mudaram começaram a presenciar algumas manifestações e a ver espíritos vagando pela casa. Mas até então todos benignos e alguns deles pareciam ignorar completamente a presença dos Perron na residência. No geral eram bem pacíficos. Havia um que sempre cheirava as flores, outro que dava beijos de boa noite nas crianças e até um que parecia pegar uma vassoura e varrer a residência.

Claro que haviam outros tipos de manifestações típicas de uma casa assombrada, como coisas se movendo sozinhas pela casa e etc. Mas a coisa mais assustadora, era o som de algo que volta e meia se chocava contra a porta no meio da noite e que acordava a família toda. Era óbvio que haviam algumas almas perturbadas no lugar.

"Havia um que minha irmã chamava de 'Manny' e que era uma alma simpática. Achavamos que ele era Johnny Arnold, que cometeu suicídio no beiral da casa em 1700", disse Perron. "Ele aparecia na casa e meio que nos protegia. Ele sempre aparecia praticamente no mesmo lugar, em frente ao corredor, entre a sala de jantar e a cozinha e sempre se inclinava contra a porta. Ele tinha esse sorriso torto como se as crianças o divertissem. Assim que você o via e fazia contato visual, ele sumia."

Todos os membros da família viam os espíritos na casa e, claro, os moradores anteriores também os tinham visto. "Todo mundo que sabiamos ter vivido na casa passou por isso", disse Perron. "Alguns fugiram correndo e gritando por suas vidas. O homem que se mudou para iniciar a restauração da casa assim que a vendemos, saiu gritando sem o seu carro, sem suas ferramentas, sem sua roupa. Ele nunca mais retornou à casa, consequentemente, os proprietários das terras adjacentes que a compraram, também nunca se mudaram e ela ficou vazia por anos."

Porém tudo mudou quando os Perron resolveram convocar o casal Warren, para fazer uma investigação e intervir em alguns fenômenos que ocorriam dentro da casa e que estavam perturbando a família.

Durante uma sessão, que pode-se considerar ter dado muito errado, Ed e Lorraine acordaram uma entidade chamada Bathsheba, descrita como uma "alma esquecida por Deus" e que de acordo com a lenda, praticava bruxaria sacrificando crianças em homenagem aos Dovahkiin[1]. A história ainda conta que antes de morrer, Bathsheba amaldiçoou suas terras e a todos que viessem a viver no local. Mais de 25 mortes ocorreram naquelas terras. Todas sob circunstâncias misteriosas.

Bathsheba logo se mostrou extremamente agressiva e se via como a dona da casa. Ela sentia-se atraída por Roger, cobiçava as crianças e começou a fazer de tudo para botar Carolyn para fora da casa.

Nas palavras de Perron: "O que ela fez minha mãe passar, nenhum ser humano deveria ter que suportar. Ela aparecia para vários de nós, mas eu nunca a vi. Eu via muitos dos espíritos, mas eu nunca a vi, exceto em uma espécie de estado de sonho telepático. Quando ela parecia minha mãe, eu sonhava, ao mesmo tempo que ela estava aparecendo para minha mãe e a atormentando.".

Apesar de Ed e Lorraine Warren terem tentado dissipar os espíritos do mal, eles acabaram fazendo mais mal do que bem e nunca conseguiram livrar a casa do horror que os haviam colocado. Um padre do Vaticano foi até a casa e segundo Perron, andou pela casa, parando em cada cômodo e murmurando suas orações. Quando saiu, o homem disse: "Sinto muito Sra. Perron. Esta casa não pode ser limpa".

A família ficou na casa por 10 anos antes de finalmente sair.

[1]. Apesar de não ter encontrado um definição precisa, a palavra dovahkiin aparentemente se refere ao povo dragão, também conhecidos como draconianos.

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